sexta-feira, 30 de julho de 2010
It kills me how some people die.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Onde estás tu D.Sebastião?
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Há pessoas com o umbigo maior que o coração.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Um beijo emocionante
domingo, 11 de julho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
Há dias que nos mudam.
Está um calor fora do normal para a hora, são 20:40 quando entro no comboio. O ambiente está estranho, sento-me e ligo a música que me enche os ouvidos. Passados cinco minutos entram de rompante, vindos de outra carruagem, três polícias de metralhadoras em punho. Baixei o som e tentei perceber o que estava a passar, o barulho era demasiado para conseguir entender qualquer coisa ali no meio. Sou observadora é um facto e foquei a minha atenção nos olhares dos polícias...percebi de onde vinha o problema. Na minha cabeça uma frase ‘Quero sair daqui’. O barulho das rodas no carril fazia-me tremer, não parava, tinha de parar. Saio ou não? De repente ao fundo da carruagem um som. Nunca presenciei um disparo na vida, mas creio que hoje foi a primeira vez. O pânico instalou-se e só foi contido por um polícia que disse alto tratarem-se de balas de borracha. Não acalmei. Só queria sair dali.
Apercebi-me que tenho medo que alguma coisa me aconteça. Sempre tive a sensação que esse receio apenas se transportava para os que mais amo, mas não. Houve ali uma fracção de segundo que fez o clique. Tenho realmente medo de ir embora, sem me conseguir despedir da família que tenho hoje e conhecer a futura. As portas abriram e dei graças a Deus pelo ar quente da estação. Desci as escadas e nem me lembro da viagem até à fnac. Comprei um livro e agarrei-me a ele como a uma tábua de salvação. Dei-me conta disso quando ia a meio do Chiado e vi que a mão que agarrava o saco estava transpirada, força a mais.
Subo o eléctrico em modo automático e sento-me. A senhora no banco onde me sentei está atrapalhada, quer atender o telemóvel, não o encontra e a criança que tem ao colo não facilita a tarefa. ‘Quer que pegue nele?’ Nem sei porque disse aquilo, sei que a senhora sorriu e o bebé esticou os braços como se me conhecesse. Fiquei ali sem dizer uma palavra. O livro cai, a senhora apanha-o e fica com ele na mão enquanto decorre o telefonema. Ela tem a minha tábua e eu tenho a dela. O bebé cheira bem, acho que cheiram sempre bem e eu sinto uma enorme vontade de chorar. Devolvo a criança e a mãe agradece tocando-me na mão. Saio e subo a rua.
O vento ajuda e num acto tão comum em mim abro o livro e começo a ler. Abro a porta, entro e sento-me no sofá. As semelhanças que tenho com o que leio deixam-me em carne viva. Fecho o livro, dispo-me e entro no banho. A água ajuda a salpicar as ideias. Sem saber bem como, a água que tenho na cara já não sai do chuveiro, mas de mim. E se de repente eu visse que tenho medo de morrer? E se aquele meu lado que gosta de estar só me desse um soco no estômago enquanto pego um bebé? E se de repente eu percebesse que sou humana?
A banheira está vazia, o livro com as palavras que já se entranharam sem pedir licença ao meu lado, a casa em total silêncio e nas mãos uma réstia do cheiro a vida que hoje agarrei.
Esse belo espécimen: O fogareiro
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Coisas que se descobrem em 3 dias
- As pessoas insistem em levar crianças com poucos meses para a praia, à hora de maior calor. ( Começo a acreditar que é malta que adora leitão assado).
- Ir à tv continua a equivaler uma viagem ao deserto do Sahara, mas mais povoado, neste caso de gente gira. (Vou avisar a produção que aqueles projectores devem ser de solário).
- Os meus pais adoram ir comigo às compras e escolher artigos exactamente opostos ao meu gosto.
- Há pessoas com uma grande dose de bipolaridade. (Não, não estou a falar do CR)
- Acreditar é uma das coisas que faço melhor, neste caso vou acreditada para o Alive. (Esta valeu um yupi! que acordou a vizinha)
- O aquário do 5pmn está na montra de uma loja, duas ruas acima da minha. (E o tempo que fiquei ali a ver peixes? É que estava a caminho do sushi...)
- Gosto mais do que pensava de uma pessoa que não está nem aí. ( Pensando bem isto pode ser bom para a minha escrita).
- Que me estou a lixar para o facto de o CR ter sido pai, quando o Belenenses elegeu um presidente daqueles. (Qué aquilo pá?)
- O Fizz na praia ainda sabe melhor.
- Ir ao banho com bandeira vermelha equivale a fazer topless intencional.
domingo, 4 de julho de 2010
sábado, 3 de julho de 2010
Vamos lá ver se nos entendemos
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Saída do messenger
Amiga: Devias ir ler a mão.
Eu: Ã?
Amiga: Ler a mão, saber o futuro, essas coisas...não?
Eu: Quero lá saber isso.
Amiga: Não? Olha que depois de seres operada as linhas ficam todas escangalhadas e já não dá.
Ahh...as preocupações do ser humano são tão bonitas. E o que eu adoro o verbo escangalhar?